domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dodoizinho



 Pela primeira vez nesses 8 meses de vida o Samuel ficou dodóizinho. Sim, ele teve icterícia, erisipela, anemia, mas agora foi diferente, apesar de, graças a Deus, não ter sido nada grave.

 No domingo eu e Samuel fomos passear e diferentemente do seu agir normal, ele não brincava e nem sorria para as pessoas que mexiam com ele na rua. Na verdade, ele ficou sério, quietinho e algumas vezes até choramingou em seu carrinho. Achei estranho, mas não dei grande importância. Afinal, poderia ser mau humor (quem na vida não passa por isso?), incomodo por causa dos dentinhos prestes a nascer, sono...

 Mas na madrugada de domingo pra segunda eu finalmente entendi. Ele já estava se sentindo mal. Ele pegou uma gripe. Quase não dormimos. Eram cerca de 2 horas da manhã e eu já tinha perdido a conta de quantas vezes fui ao quarto dele ver porque ele chorava. Resolvi, então, levá-lo pra minha cama, e foi melhor assim, pois então descobri que ele estava com o nariz entupido, com dificuldades para dormir em razão da respiração, e por isso chorava e queria ficar grudado comigo.

 Naquela manhã fui trabalhar normalmente. Então recebi a ligação do Rodrigo dizendo que ele estava com febre e que sua respiração continuava difícil. Não me desesperei, pois apesar disso ele estava comendo e brincando como nos demais dias em que estava bem. Mas daí começaram as tosses, o nariz escorrendo, os choros constantes à noite... E é claro, apesar de não estar desesperada, como mãe, me preocupei! Afinal, uma coisa é a gente ficar gripado e saber dizer o que está sentindo, pode soar o nariz (algo tão simples), outra é um bebê que não sabe se expressar por meio de gestos e fala aquilo que está sentindo, e tal.

 Levamos o Samuelzinho na pediatra, e graças a Deus realmente era apenas uma gripe. Mas a médica nos explicou que é preciso tomar cuidado mesmo com a gripe mais simples em um bebê. Afinal o canal do ouvido ainda não está formado como o de um adulto, e por isso a secreção produzida em excesso no narizinho dele pode escorrer para o ouvido, causando uma otite (inflamação no ouvido).

 Bem, mas o importante é que ele estava com o pulmão limpinho e os ouvidos direitinho. As febres passaram, ele está tomando vitamina C (Cewin) e um descongestionante (Decongex Plus), bebendo muito líquido e apesar da briga e da dificuldade que é colocar algo em seu nariz, aplicamos, ainda, o Rinosoro infantil. Agora ele já está dormindo bem melhor.

 E com certeza esse será apenas a primeira de muitos outros dodóis...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Novas descobertas

 Como disse anteriormente, há muito o que ser atualizado aqui no blog, acerca do Samuel! Então vou logo contar os progressos do meu bebezão!

 Atualmente ele está com 8 meses, pouco mais de 70 cm e quase 10 kg. Após uns 2 meses ganhando só uns 400g (quando no começo ele ganhava era 1,5kg!), ele voltou a ganhar um pouco mais de peso, e isso provavelmente se deve ao fato de que agora, como é sabido, ele não está apenas mamando no peito (sim, continuo fazendo questão de amamentá-lo antes de sair de casa pra trabalhar, mesmo que ele permaneça dormindo e ao retornar).

 De acordo com o gráfico do Ministério da Saúde (constante na Caderneta de Vacinação disponibilizada pela maternidade) o meu gordinho está, sim, acima da média em relação ao peso e a medida dos meninos de sua idade. Contudo, isso não significa que ele está obeso. Pelo contrário! Está dentro dos parâmetros considerados normais e saudáveis!

 E, segundo alguns, foi justamente por conta desse peso que ele demorou a engatinhar. Mas... só demorou mesmo, porque agora que ele aprendeu que pode se locomover sozinho pela casa toda... haja cuidado!! Há alguns meses o Samuelzinho já vinha de erguendo, mas não passava muito disso. Mês passado, mais ou menos, ele começou a se movimentar mais, mas nada que pudesse ser considerado um “engatinhar”, já que ele se movimentava mais para os lados e para trás do que pra frente, e isso tudo sem levantar o barrigão do chão! rs

 Pouco depois, ou melhor, muito tempo depois, ele aprendeu que conseguia ficar apoiado nas mãos e no joelho, mas na hora do vamos ver ele andava, segundo o Rodrigo, que nem um “cavalinho”, pois dava saltinhos pra frente com os joelhos após suas mãos estarem devidamente apoiadas mais adiante.

 Mas... tchã tchã nã nã!!!!!! Segunda-feira passada, quando ele completou 8 meses de idade, ele finalmente começou a engatinhar!! Quando soube essa notícia pelo Rodrigo, por telefone, fiquei super feliz e ao mesmo tempo um pouco triste, pois não estava presente naquele momento. Mas, como escrevi na minha postagem anterior, sempre recebo minhas recompensas por parte da minha paixãozinha quando chego em casa! Ao abrir a porta o Samuel, mesmo com suas dificuldades iniciais de quem ainda está se situando e por conseguinte precisa de concentração pra fazer o que está querendo, veio até mim engatinhando e com um sorriso lindo estampado no seu rostinho! Fiquei super, hiper feliz! Pode parecer algo bobo, mas ver cada um dos progressos do meu filhote é uma grande alegria, uma enorme benção! E eu tô é muito feliz!

 Aliás, é válido mencionar aqui que nem toda criança engatinha. Algumas já partem logo para os passinhos (os quais Samuel também já está dando e aos montes com a ajuda do papai e da mamãe, que o seguram debaixo do braço). Mas a gente queria que ele passasse por essa fase, que não pulasse nenhuma etapa, até porque o engatinhas tem seus benefícios. Trata-se de um importante exercício motor, que ajuda a alinhar a coluna, evita problemas de postura e fortalece a musculatura. Há quem diga, ainda, que os benefícios se estendem, inclusive, na hora da escrita. A criança teria, então, uma letra melhor. Isso sem contar a questão da descoberta e da independência. E o Samuel quem o diga! É só perguntar “cadê o papai?” que ele já sai em disparada no seu engatinhar para o nosso quarto!

 Agora só nos resta, além da alegria, ficar de olhos bem abertos e atentos pois com esse bebê serelepe engatinhando por toda a casa, perigos iminentes é o que não falta!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Colocando o papo em dia - O drama da papinha salgada

 Nossa, são tantas coisas novas do Samuelzinho pra contar aqui, e tão pouco tempo pra parar e escrever com calma tudo o que eu gostaria, ainda mais com os detalhes que só uma mãe babona realmente se interessaria, mas vou tentar atualizar tudo aqui aos pouquinhos.

 Vou separar as postagens pra ficar mais dinâmico e menos cansativo, ok?

 Bem, com relação à papinha salgada, que o Samuel incrivelmente rejeitou quando começamos a dar pra ele, realmente passei por uns dias tensos. No final de semana seguinte à postagem sobre esse problema (acho, inclusive, que foi a última), eu confesso que cheguei a chorar de nervoso e preocupação, já que na semana seguinte voltaria a trabalhar e então... como ele ficaria sem mim, sem ter a opção de mamar caso não almoçasse? Afinal, o leite que eu estava conseguindo tirar pra deixar pra ele na minha ausência era o suficiente apenas para as 2 mamadas já programadas pro dia.

 Orei, conversei com minha mãe, com minha sogra, e graças a Deus fui me acalmando. Naquela mesma semana o bichinho já começou a comer bem melhor, e hoje o choro não é por conta do "não gostar", mas sim pra reclamar se a gente demora um pouquinho que seja pra colocar uma colherada bem caprichada na boca dele!! rs


domingo, 7 de fevereiro de 2010

De volta ao trabalho...



 Como já havia mencionado anteriormente, voltei à (dura, porém neessária) realidade: estou trabalhando! Comecei na última segunda-feira, e apesar de ir com o coração partido, preocupada com o Samuelzinho, consegui ficar bem no decorrer do dia. E ele, diga-se de passagem, ficou ainda melhor do que eu! rs

 Com a viagem do papai e o trabalho da mamãe, o Samuel ficou por conta da babá e da vovó, que veio de Sampa pra dar uma ajudinha. Ele realmente ficou super bem, graças a Deus. Procurei não ligar o tempo todo até mesmo pra não ficar ansiosa, inquieta, etc. Graças a Deus meu coração estava calmo. Nossa, e como orei por isso. Mas acho que chorei tanto antes de realmente voltar a trabalhar que quando voltei já estava até mais conformada, focando meus pensamentos nos benefícios que essa atitude traria para mim, pro Rodrigo e pro Samuel, e não apenas financeiramente, mas até mesmo em termos de independência do bebê.

 E por mais contraditório que isso possa parecer para alguns, foi recompensador e uma alegria tremenda ao reecontrá-lo e ver como ele estava bem e, mais ainda, como ele saudavelmente sentiu a minha falta, já que assim que me viu ficou super agitado, e sorrindo muito se jogou pro meu colo e agarrou meu pescoço, não querendo ir com mais ninguém. E com seu jeito desengonçado de quem ainda está aprendendo a demonstrar o que quer, beijou o meu rosto com a boca aberta e todo babada! Que delícia!! Esse grude nunca tinha acontecido com essa intensidade, já que ele sempre foi com todo mundo sem o menor problema, estando eu ali do lado ou não.

 A rotina dele foi seguida à risca pela babá, conforme orientações mil que deixei escritas pra ela: horários das mamadas, dos suquinhos, papinhas, soninho, passeios, banhos, e assim por diante. Me organizei em termos de horários para que eu pudesse continuar amamentando o Samuel de manhã, antes de ir pro trabalho, ao chegar em casa, bem como antes dele ir pra cama. (Fora isso, quando estou fora de casa, ele continua tomando o leite que tiro com a bombinha.)

 Diante disso, a princípio, tudo pareceu estar direitinho, sob controle, mas infelizmente me enganei. Ele, que sempre dormiu super bem à noite, nessa última semana dormiu a noite toda apenas uma vez. O que tem se tornado comum é ele acordar de hora em hora, e por razão nenhuma. Simplesmente chora... Não sei muito o que fazer. Estou tentando não o tirar do berço e nem dar de mamar nessas horas pra ele não ficar mal acostumado e adquirir uma nova rotina, mas às vezes só essas atitudes é que realmente o acalmam. 

 Me indaguei várias vezes o porque disso estar acontecendo, e a única resposta plausível a que cheguei foi a mudança de uma rotina para a qual não nos atentamos de início, mas que foi necessária: papai está ausente, viajando a trabalho; mamãe está ausente durante o dia, trabalhando também; e o bebê agora tem que ficar 100% do dia com a babá e o início da noite com a vovó. 

 Como essa é uma nova rotina pode ser que ele esteja estranhando (mesmo não demonstrando que atitudes de birra, choro, etc.), além do fato de que ele está ficando super agitado antes de dormir, já que é quando a mamãe chega em casa, após um dia inteiro longe dele.

 Bem, o jeito é nos adaptarmos todos lá em casa para que a antiga rotina (ao menos a de sono) volte ao normal o mais rapidamente possível, pois o problema no final não é só o cansaço da mamãe, que acorda direto à noite, mas principalmente o sono necessário e fundamental que ele precisa ter para manter sua saúde, seu bem estar e também para poder crescer...